Os imunizantes CoronaVac e AstraZeneca têm, respectivamente, taxas de efetividade acima de 70% e 80% na prevenção contra casos graves, hospitalizações e mortes em decorrência da doença. É o que demonstra um estudo conduzido por pesquisadores das universidades federais da Bahia (UFBA) e de Ouro Preto (UFOP), da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), da London School of Hygiene & Tropical Medicine e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Para estimar a efetividade dessas vacinas, os pesquisadores realizaram um levantamento considerando dados de 60 milhões de brasileiros vacinados entre janeiro e junho. Os estudos de efetividade são considerados de “vida real” pelos especialistas do campo da imunidade, pois refletem os resultados da vacinação na prática em grandes populações.