Nesta sexta-feira (23), será dada a largada para a 3ª edição do Concha Negra, projeto que exalta a riqueza da produção musical afro-baiana no maior equipamento cultural da Bahia. A banda Cortejo Afro será a responsável por fazer as honras da casa, recebendo no palco da Concha Acústica do TCA os convidados Luedji Luna, Ilê Aiyê e o Núcleo de Ópera da Bahia. O evento começa às 18h30 e os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda na bilheteria física do TCA e online através da plataforma Sympla.
Transmitindo alto astral através de suas roupas exuberantes, músicas e coreografias ricas em movimentos ligados à cultura afro, a Banda Cortejo Afro surgiu através da releitura de experiências musicais e da estética afrodescendente. Intitulada de “revolução musical afro-baiana”, a banda traz uma batida percussiva que mistura ritmos africanos às batidas eletrônicas e ao pop. No palco, eles prometem um repertório único, formado por composições próprias, já consagradas pelo público, e releituras de canções nacionais.
Mais antigo e famoso bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê foi convidado pelo Cortejo Afro para apresentar suas quatro décadas de valorização das histórias e estéticas negras. Homenageando países africanos, revoltas negras, personalidades e estados brasileiros que contribuíram fortemente para o processo de identidade étnica e auto-estima do negro, o Ilê leva ao palco os ritmos e a dança afro carregados de ancestralidade.
Quem também é convidada para esta primeira noite da 3ª edição do Concha Negra é a cantora baiana Luedji Luna. Com a sua mistura de sonoridades que vão do jazz ao batuque baiano, cheia de influências do R&B e do hip-hop e letras românticas e sensuais, Luedji tem conquistado cada vez mais novos fãs. A artista canta temas como a solidão da mulher negra e a pauta antirracista, sendo considerada um dos maiores destaques da música baiana e brasileira na última década.
O Núcleo de Ópera da Bahia será o responsável pela abertura da noite, com uma apresentação que mescla o universo da ópera com a cultura afro, mais especificamente à afro baiana. Criado em 2016 pelo compositor Aldo Brizzi, pela cantora baiana Graça Reis e pelo articulador cultural André Reis, o NOP já realizou concertos com grandes nomes da música, como Cortejo Afro, Daniela Mercury, Maria Gadú, Chico César e Gilberto Gil.
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