O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tem avançado no país, segundo a nova edição do boletim Infogripe, divulgado nesta segunda-feira (27) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com análises laboratoriais, a covid-19 é a principal causa do crescimento da ocorrência entre adultos e idosos na Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
O levantamento aponta cenário de estabilidade a longo prazo (seis semanas) no Acre, Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima. Todas as outras unidades federativas, incluindo a Bahia, apresentaram sinal de crescimento de casos.
A prevalência entre os casos de SRAG com diagnóstico positivo para infecção viral foi de 3% para influenza A; 3,3% para influenza B; 32,1% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 48,6% para o coronavírus. Segundo os dados, 83,3% das ocorrências que resultaram em morte estiveram ligadas à covid-19.
Os registros envolvem principalmente adultos e idosos, mas o boletim alerta para o crescimento de SRAG em crianças e adolescentes no último mês e a alta nos casos positivos para rinovírus na faixa etária até 11 anos na Bahia, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo.
Ao todo, já foram registrados no país 27.528 casos de SRAG em 2023, dos quais pelo menos 9.676 (35,1%) estão ligados a alguma infecção viral.
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