Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros. Foto: Reprodução.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aprovou na manhã desta quinta-feira (10) a quebra de sigilos telefônico e telemáticos do ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello e do ex-chanceler Ernesto Araújo. Também são alvos de transferência de dados a secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, Elcio Franco, ex-secretário executivo do MS, e de Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República, acusado por ter feito gesto supremacista no senado.

Além destes, Carlos Wizard e o virologista Paolo Zanotto, apontados como integrantes do ‘gabinete paralelo’, também tiveram sigilos quebrados. A CPI também solicitou à Polícia Federal que investigue o aplicativo do Ministério da Saúde TratCov, que, de acordo com os senadores, recomendava o chamado kit-covid para qualquer paciente. Os depoimentos na Comissão serão retomados amanhã (11), uma vez que o governador Wilson Lima, que deporia hoje, não compareceu para prestar esclarecimentos no senado. Na sexta-feira serão ouvidos a pesquisadora Natália Pasternak e o médico sanitarista Claudio Maierovith.