Fechado desde março por conta da pandemia de Covid-19, o Instituto Inhotim, em Minas Gerais, demitiu 84 funcionários durante o período da quarentena. Parte dos funcionários da instituição já estava trabalhando em jornada reduzida, para evitar a demissão em massa.
Entre as medidas para enfrentar a crise causada pela pandemia, extinguiu temporariamente todas as diretorias (artística, botânica e executiva). Ainda sem previsão de reabertura, a instituição mantém 139 funcionários fazendo a manutenção dos parques e galerias, em esquema de revezamento, e outros 212 em trabalho remoto.
De acordo com o instituto, está sendo elaborado um plano para voltar a receber o público, que estaria condicionado a um consenso entre os órgãos oficiais de saúde e turismo: “Em alguns dias, receberemos um relatório com protocolos que vão auxiliar na reabertura segura da instituição, com o intuito de garantir a visitação e funcionamento seguro”, disse em nota.
O Inhotim tem 140 hectares de área visitável (o equivalente a cerca de 200 campos de futebol), 5 mil espécies botânicas, 23 pavilhões e mais 22 instalações de alguns dos mais importantes artistas dos séculos 20 e 21, nacionais e estrangeiros.