A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Cynthia Resende, poderá assumir o posto interino de governadora do estado, devido a compromissos de Jerônimo Rodrigues na Europa e outros entraves relacionados aos sucessores do cargo. A informação foi confirmada pela desembargadora, em entrevista realizada para o Portal A Tarde.
De acordo com Cynthia, não houve uma decisão oficial sobre o assunto: “Essa notícia, eu recebi ontem a tarde, mas ainda não tive uma confirmação oficial. Por enquanto, está só na conversa e nos órgãos de imprensa, não sei como foi parar nos órgãos de imprensa, mas, se por acaso acontecer realmente, vai ser uma coisa que vai nos trazer muito orgulho”.
Caso a situação se confirme, Cynthia seria a segunda mulher a assumir o cargo de governadora da Bahia, sucedendo Silvia Zarif, em 2008, onde encontrou uma situação similar a da atual presidente do TJ-BA. A desembargadora surgiu como nome por conta de outros imbróglios enfrentados pelos sucessores de Jerônimo Rodrigues, que cumprirá agenda na Bélgica e Holanda por dez dias, a partir deste sábado (11).
O vice-governador e sucessor imediato, Geraldo Júnior, está como pré-candidato a Prefeitura de Salvador e o outro nome seria o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Adolfo Menezes, mas o parlamentar havia recebido a orientação de não assumir o cargo por causa da pré-candidatura de sua esposa, Denise Menezes, para a gestão municipal de Campo Formoso.
Seguindo a linha sucessória para assumir o posto de chefe do executivo estadual, Cynthia Resende entende a representatividade presente em ser governadora da Bahia, caso ocorra, e relata grande orgulho, “primeiro, por ser o Tribunal de Justiça, que vai estar representando ali o Poder Executivo. Segundo, também por ser mulher. Isso é muito importante. Eu acho que é muito significativo. É um fator de estímulo para que as mulheres continuem na sua luta, para atingir melhores posições, melhorar o seu espaço. E vai ser, sim, uma grande honra”.
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