O dançarino e coreógrafo José Carlos Arandiba, mais conhecido como Zebrinha, está à frente do documentário Memória da Dança Negra na Bahia. Gravado em Salvador, no mês de março, o filme está previsto para estrear em novembro deste ano. A produção é da Modupé Produtora.
O projeto é pautado pelas vivências, memórias e saberes de mestres e mestras, com entrevistas, performances e registros em imagens de arquivo. Como idealizador, diretor e roteirista — ao lado de Susan Kalik —, Zebrinha conduz as entrevistas com artistas como Altair Amazonas e Silva, Clyde Morgan, Conga, Edeise Gomes, Edileuza Santos, Elisio Pitta, Flexa II, Inaicyra Falcão, Ivete Ramos, Jorge Silva, Lindete Souza, Luiz Bokanha, Luiza Meireles, Macalé, Martinho Fiuza, Nadir Nóbrega, Nildinha Fonsêca, Senzala, Vânia Oliveira e Zulu Araujo.
“Conhecer a história na voz de protagonistas é um trabalho de pesquisa importante e fundamental para a preservação da memória da dança negra. Dar visibilidade ao protagonismo negro no Brasil é também aproximar toda a população de suas raízes”, explica Zebrinha, que possui mais de quatro décadas dedicadas à dança.
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