Jair Bolsonaro. Foto: Tânia Rego

Após a revista Veja publicar um reportagem apontando que o ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, mentiu em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu a anulação do acordo de delação premiada. Os advogados afirmaram que Cid mentiu durante interrogatório, realizado na semana passada. Além disso, a defesa alega que ele descumpriu as cláusulas de sigilo do acordo, assinado com a Polícia Federal (PF) nas investigações da trama golpista. Os depoimentos são sigilosos, e o descumprimento pode levar a penalidades, como a anulação dos benefícios.

“O delator mentiu de novo, e tem mentido para acobertar suas sucessivas mentiras e que alcançam também os depoimentos prestados. Os fatos trazidos a público após os interrogatórios são graves, para dizer o mínimo e muito pouco”, afirmou a defesa de Bolsonaro. Na ocasião, Cid havia sido perguntado se tinha conhecimento sobre os perfis @gabrielar702 e Gabriela R, no Instagram, que são identificados com mesmo nome da esposa do militar, Gabriela Cid.

Ele respondeu que não sabia se o perfil era de sua esposa e afirmou que não usou redes sociais para se comunicar com outros investigados. “Esse perfil não é e nunca foi utilizado por Mauro Cid, pois, ainda que seja coincidente com nome de sua esposa (Gabriela), com ela não guarda qualquer relação”, disse a defesa de Cid.

Mauro Cid. Foto: Ton Molina

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