Na última quarta-feira (14), a defesa do ex-presidente, Jair Bolsonaro, pediu para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, seja afastado da relatoria das investigações que apuram a existência de uma organização criminosa. Tal grupo teria atuado com uma tentativa de golpe de Estado. Com isso, alega-se que a Moraes não pode ser, simultaneamente, uma parte interessada e juiz do caso, já que aparece como alvo dos supostos golpistas.
Os advogados também pediram a devolução do passaporte do ex-presidente, apreendido na “Operação Tempus Veritatis”, autorizada também pelo ministro do STF. Além disso, a defesa afirma que a própria Polícia Federal atestou Moraes como vítima central da investigação. Segundo eles, o ministro teria determinado medidas cautelares contra pessoas que supostamente lhe infligem receio pessoal.
Dessa forma, o pedido foi direcionado a Luís Roberto Barroso, presidente do STF, assinado por sete advogados. Dentre eles, estão o criminalista Paulo Cunha Bueno, e Fabio Wajngarten, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, que depois passou a representar o ex-presidente.
Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Threads, Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify.