Armazém. Foto: REUTERS/Richa Naidu.
Armazém. Foto: REUTERS/Richa Naidu.

A desaceleração das vendas online tem provocado uma diminuição das locações e algumas devoluções de galpões logísticos. O ano de 2023 é o terceiro consecutivo com picos de demanda por esse tipo de imóvel para empresas de e-commerce e logística.

Entretanto, consultores procurados pela CNN Brasil apontam que o setor inicia a estabilidade e a oferta de novos empreendimentos deve cair. No estado de São Paulo, quantidade de locações cresceu 15% no primeiro trimestre deste ano, comparado a 2022, alcançando 520,7 mil m² em empreendimentos do gênero, maior valor da série histórica, iniciada em 2016. Os dados são de um estudo realizado pela consultoria Siila.

Segundo o presidente da empresa, Giancarlo Nicastro, “Os números do primeiro trimestre foram muito bons. No geral, a economia brasileira está um pouco complicada, mas o setor de logística se saiu bem. Para frente, não diria que há esfriamento, mas sim acomodação”, observa.

Em 2019, 10% dos galpões entregues estavam pré-locados, ou seja, com contratos assinados antes de os imóveis ficarem prontos. Em 2020, o número subiu para 41%; em 2021, atingiu 51%, mas recuou para 42% em 2022 e 39% no primeiro trimestre de 2023.

Com a decisão do governo de acabar com a isenção de imposto para encomendas internacionais, empresas como Shein, Shopee e AliExpress, grandes demandantes de galpões, podem ter um aumento nos custos, afetando toda a cadeia.

Shopee. Foto: Reprodução.
Shopee. Foto: Reprodução.

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