Amazônia. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Entre agosto de 2024 a julho de 2025, o desmatamento na Amazônia registrou queda de 11,08% em relação ao período anterior, de agosto de 2023 até julho de 2024, enquanto no Cerrado caiu em 11,49%. Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta quinta-feira (30), pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA).

De todos os integrantes da Amazônia Legal — região político-administrativa criada para planejar desenvolvimento social e econômico da área — o que registrou maior queda proporcional foi o Tocantins, com 62%. Na sequência aparecem: Amapá (42%); Roraima (37%); Rondônia (33%); Acre (27%); Maranhão (26%); e Amazonas (16,93%). O levantamento também mostra que foram queimados 5.796km² na Amazônia, sendo a terceira menor taxa da série histórica e o terceiro ano consecutivo de redução.

Apesar disso, o coordenador do Programa BiomasBR do Inpe, Cláudio Almeida, chama a atenção para o aumento da área desmatada por degradação progressiva, principalmente pelo impacto de incêndios florestais. Os estados que mais contribuíram negativamente foram o Pará, Mato Grosso e Amazonas, responsáveis por 80% de todo o desmatamento na Amazônia Legal.

No Cerrado, o desmatamento atingiu a taxa oficial de 7.235,27 km², sendo o segundo ano consecutivo de redução, após cinco de alta. O maior percentual de desmatamento ocorreu na área do Matopiba, região agro que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Juntos, eles responderam por 78% de toda a área desmatada no bioma.

Cerrado. Foto: Divulgação

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