Segundo o Tribunal Superior de Justiça (TSE), 2,82% nulos e 1,59% brancos, cerca de 4,4% a menos que em 2018, foram registrados nas eleições deste ano. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, acompanhou a apuração de votos em Brasília e afirmou em coletiva de imprensa que foram 7,5 milhões a mais de eleitores com votos válidos. A parcial dos dados foi divulgada para balanço final da votação.
“Talvez porque é uma eleição acirrada, mais polarizada. Isso pode ter sido um dos motivos concorrentes para que tenham ocorrido filas. É diferente uma pessoa anular o voto, votar em branco, do que escolher as cinco opções, leva um tempo a mais. É um dado interessantíssimo porque representa uma maior participação efetiva na escolha dos dirigentes do país”, declarou o ministro.
Aproximadamente 80% dos eleitores compareceram às urnas, uma abstenção de 20,95%. Outros argumentos para o aumento das filas foi a alteração da urna eletrônica, com a inclusão de um segundo de pausa até a confirmação entre um voto e outro, e o leitor biométrico, que muitas vezes demorava ou não conseguia identificar o eleitor.
“Isso é um problema que, [conforme] alguns especialistas afirmam, a utilização de dois anos de álcool em gel, às vezes, dificulta o reconhecimento da digital. Isso será verificado”, justificou o presidente do TSE.
Moraes salientou que a Justiça Eleitoral cumpriu sua missão de garantir a segurança e transparência das eleições.
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