Na manhã desta segunda-feira (14), o futuro presidente do Banco Central (BC) esteve presente em um evento promovido pelo Itaú Unibanco na capital paulista. Na ocasião, Gabriel Galípolo revelou algumas percepções sobre a posição de gestor no que tange a certas tomadas de decisão, principalmente para metas de taxas.
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprovado pelo Senado, Gabriel Galípolo deve ser o futuro presidente do Banco Central. Nesta segunda-feira, o futuro gestor acredita na não interferência da instituição para definir a meta de inflação no Conselho Monetário Nacional (CMN), composto atualmente pelo presidente do BC, além dos ministérios da Fazenda e do Planejamento.
“A meta de inflação foi estabelecida pelo CMN, cabe ao Banco Central colocar a taxa de juros no patamar restritivo o suficiente e pelo tempo que for necessário para atingir a meta”, afirmou Galípolo. “A sociedade pode discutir, economistas podem discutir, todo mundo pode discutir, mas o diretor de Banco Central não discute meta, o diretor de Banco Central persegue a meta”.
O futuro presidente do BC também destacou o crescimento surpreendente da economia nacional, “apesar da taxa de juros num patamar restritivo”. Além disso, reforçou o compromisso da entidade em perseguir a meta de inflação, estabelecida em 3%. “Essa perseguição da meta pode ser feita com mais custo ou menos custo, a depender de uma série de variáveis que muitas vezes o Banco Central não tem controle. Mas o Banco Central vai perseguir a sua meta”, finalizou.
Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Threads, Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify