Raoni Leão. Foto: Reprodução.

Em 2020, no momento mais delicado da pandemia, cerca de 8,2 milhões de pessoas passaram a trabalhar de maneira remota, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Depois disso, a dinâmica em algumas agências de comunicação passou de totalmente remota para híbrida, ampliando assim a possibilidade de contratação de pessoas de todos os lugares do Brasil.

Raoni Leão, diretor de criação associado da WMcCann, sediada em São Paulo, é um exemplo. Ele, que é baiano e vive na Bahia, trabalha remotamente na agência. Antes da pandemia, também atuou por dois anos como redator senior no time de Banco do Brasil, mas sempre fugiu do eixo Rio-São Paulo por não querer morar numa cidade grande.

“Antes da pandemia nunca tinha imaginado em trabalhar em uma grande agência de forma remota. Hoje, eu moro na Bahia e estou super integrado com o time, com os clientes”, disse em entrevista ao Meio e Mensagem.

“Eu direciono a parte criativa da minha pauta para os horários que me sinto mais produtivo e tento usar as ferramentas de comunicação para manter diálogos abertos com todo o time da agência de forma coletiva e individual”, explicou ele.

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