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Ludhmila Abrahão Hajjar. Foto: Reprodução.

Em entrevista ao jornal A Tarde publicada nesta segunda-feira (17), a intensivista e cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar, conhecida do público após negar o convite para assumir o Ministério da Saúde no governo Jair Bolsonaro, falou sobre o combate a pandemia da Covid-19 e da importância de fomentar o estudo, a pesquisa científica e sua contribuição para a área da saúde.

“Temos hoje vacinas eficazes e seguras, devemos aumentar a disponibilidade das mesmas e garantir o cumprimento do calendário de forma recorrente, seguindo os protocolos científicos”, disse ela. Para a médica, é preciso também discutir mais amplamente uma mudança de rumo do SUS no Brasil. “Vejo que a ampliação das parcerias público-privadas é uma das maneiras que temos para qualificar o SUS e garantir mais recursos”, apontou.

Ludhmila criticou, ainda, a polarização que toma o país e a perda de valores pela invasão de fake news e pelo discurso de ódio. “Mas, felizmente, somos um único povo, filhos de um país abençoado, e seremos capazes de crescer novamente, de recuperar o orgulho de ser brasileiro, enfim, de virar essa página”.

Aos baianos, a médica deixou uma mensagem: “Sempre recordo que a primeira faculdade de medicina no Brasil nasceu na Bahia, instituída em 1808, nos inspirando até hoje. Falando em inspiração, a Bahia exala cultura, criação, beleza e força. Queremos muito que a força baiana ajude o brasil de agora a transformar o seu futuro. A Bahia das nossas estrelas Daniela Mercury, Nizan Guanaes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Amado e de tantos que iluminam nossa estrada”.

Confira a entrevista completa aqui.