O Brasil contará com duas novas companhias aéreas regionais até janeiro de 2026. A informação foi confirmada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, em entrevista ao videocast C-Level, da Folha de S. Paulo. Uma delas será a Total Linhas Aéreas, hoje dedicada ao transporte de cargas, que deve iniciar voos de passageiros. A segunda, ainda em fase de estruturação, terá capital 100% nacional e será voltada exclusivamente à aviação regional. “É uma nova empresa de aviação regional, de capital nacional, com empresários brasileiros que estão trabalhando para fazer esse investimento”, disse o ministro.
Para viabilizar a expansão do setor, o governo lançou o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), com R$ 4 bilhões em crédito via BNDES, primeira linha de financiamento exclusiva para o setor aéreo no país. A medida deve impulsionar a compra de aeronaves da Embraer e estimular modelos de operação low cost.
Segundo Costa Filho, ampliar o uso de aviões da Embraer é uma prioridade. Hoje, apenas 12% da frota nacional é composta por modelos da fabricante, que tem presença mais expressiva em outros mercados. Companhias como Latam, Gol e Azul já negociam a aquisição de até 60 aeronaves regionais da empresa.
O ministério também estuda, em parceria com governadores do Nordeste, a criação de uma companhia aérea regional pública, em formato semelhante ao da TAP, em Portugal, e da Aerolíneas Argentinas, para reforçar a integração aérea no país.
Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Threads, Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify
