A expertise de Monique Evelle como empreendedora, jornalista e ativista confere a ela uma particular visão micro e macro do mercado de influenciadores no Brasil. Em entrevista ao Meio e Mensagem ela discorreu sobre o nível de maturidade desse mercado.
“Olhando especificamente para os influenciadores, o ano de 2020 ajudou o mercado a entender o poder de influência e a importância dos criadores de conteúdo para serem porta-vozes. As empresas entenderam isso no contexto em que, apesar de tudo que está acontecendo, há pessoas potencializando a criatividade”, disse.
“E é onde conseguimos ressignificar o que é influência. Não é mais sobre celebridades com milhões de seguidores. Posso até me arriscar a dizer que é o fim das celebridades como porta-vozes de marcas. É sobre, talvez, o nano influenciador com cinco mil seguidores, mas que consegue converter determinada ação, serviço, produto e causa. Isso faz muito mais sentido”, completou.
Baiana, nascida em Salvador, ela é fundadora do Desabafo Social, laboratório de tecnologias sociais aplicadas à educação, comunicação e geração de renda. E também da Inventivos, comunidade para desenvolvimento pessoal e profissional, além de ser sócia da Sharp, hub de inteligência cultural.