Ednaldo Rodrigues foi reeleito para presidir a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por um segundo mandato. A confirmação aconteceu na última segunda-feira (24), dias depois que o bicampeão mundial pelo Brasil, Ronaldo, anunciou a desistência de sua candidatura. Permanecendo à frente da entidade até 2030, Ednaldo contou com apoio dos 67 eleitores, sendo a primeira vez que um presidente foi eleito por unanimidade. Vale ressaltar, que foi utilizada uma brecha nos estatutos da CBF para antecipar a eleição, que estava programada para março de 2026.
“Hoje celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios. Agradeço a Deus por tudo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos que trabalham incansavelmente todos os dias para fortalecer e purificar o futebol brasileiro”, afirmou Ednaldo Rodrigues.
Seu principal concorrente na disputa, Ronaldo, deixou a candidatura após não receber apoio das federações estaduais. “No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo”, disse o ex-camisa 9 da Seleção Brasileira.
No modelo atual, o colégio eleitoral é formado pelas 27 federações estaduais, que possuem três votos cada. Os 20 clubes que disputam a Série A recebem dois votos cada. Já os da Série B possuem um voto.
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