Cármen Lúcia. Foto: Alejandro Zambrana

Nesta sexta-feira (04), durante um encontro com delegações estrangeira que acompanharão o primeiro turno das Eleições Municipais de 2024, que acontecem neste domingo (06), a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, abordou a desinformação no período eleitoral. Para ela, tecnologia trouxe o abuso do uso de algoritmos e gerou a desinformação nas eleições de tal forma a representar um tipo de “cabresto digital”.

O “voto de cabresto” foi uma prática política, muito comum entre os coronéis e proprietários de terra durante a Primeira República, para manipular os votos e garantir a eleição dos candidatos que favorecessem seus interesses. O controle era feito através de ameaças e fundado na dependência econômica e social.

“Criamos o cabresto digital. Alguém põe no nosso celular, no nosso computador, algo que nos desinforme como se fôssemos manipulados. Contra isso, o direito luta para que tenhamos a possibilidade de resgatar a plena liberdade de voto, o que realiza a democracia em qualquer parte do mundo”, declarou Cármen Lúcia, que também destacou que as eleições no Brasil são livres e democráticas.

Cármen Lúcia
Cármen Lúcia. Foto: Nelson Jr./SCO/STF.

Receba também as atualizações do Anota Bahia no: ThreadsGoogle NotíciasTwitterFacebook,  InstagramLinkedIn e Spotify