O bilionário Elon Musk afirmou aos seus investidores que planeja demitir 75% dos funcionários do Twitter, caso conclua a compra da rede social na próxima semana. Os cortes enxugariam a empresa, considerada por Musk como “inchada”, das atuais 7,5 mil pessoas para cerca de 2 mil.
Para o fundador e CEO da SpaceX, as demissões seriam para melhorar a eficiência do Twitter, demitindo funcionários de menor performance, para, em três anos, dobrar a receita da empresa e triplicar o número de usuários monetizáveis ativos por dia (MDAUs).
Antes do início das negociações em abril, o Twitter já planejava realizar cortes na empresa devido aos altas despesas. Em 2021, a companhia gastou US$1,5 bilhão com pessoal e planejou enxugar esse número para US$800 milhões em 2023.
“Vai ser um efeito cascata. Vai haver serviços caindo e pessoas sem o conhecimento institucional para colocá-los no ar novamente, sendo totalmente desmoralizadas e querendo elas mesmas sair da companhia”, disse Edwin Chen, ex-cientista de dados do Twitter.
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