
Marcando o início da ‘baixa estação’ para hotéis, a hotelaria de Salvador registrou taxa de ocupação média de 64,5% em abril, bastante superior à de abril do ano passado (54%) e de anos anteriores. Apesar do bom desempenho, ainda é a taxa de ocupação mais baixa do ano. A diária média de abril foi de R$ 663,08, resultando em um RevPAR – indicador que mede a geração de receita diária por quarto disponível – de R$ 427,99. O indicativo cresceu cerca de 18,1% em relação a abril do ano passado, mantendo a tendência de valorização observada desde o ano passado. Retirando do cálculo dessa média os hotéis de luxo, a diária resulta em R$ 489,56 na cidade.
Diversos congressos realizados durante o mês trouxeram um incremento importante de visitantes à cidade, a exemplo dos dias 23 a 27, período em que ocorreram grandes congressos na área médica e em que as taxas de ocupação superaram os 80% nestes dias. O feriado prolongado da Semana Santa e Tiradentes também contribuiu para o resultado, com taxas de cerca de 70% entre os dias 18 e 20. Comparando a ocupação hoteleira do primeiro quadrimestre deste ano (69,34%) com a do ano anterior (62,99%) é possível confirmar a tendência de gradual crescimento.
“O setor de eventos e congressos tem um papel crucial para manter o nível de atividade e de emprego da hotelaria neste período desafiador que é o segundo trimestre do ano. A manutenção dos voos domésticos e internacionais, inaugurados no período do verão, também tem um papel fundamental ao permitir a chegada dos visitantes a este cobiçado destino”, conta Wilson Spagnol, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, seção Bahia (ABIH-BA).
Os dados são fruto da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), uma realização da ABIH, e do Portal Cesta Competitiva.

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