Lucas Nascimento. Foto: Luciano Dominguez

O doutor em linguística e escritor baiano, Lucas Nascimento, está lançando a obra ‘O veneno da língua: O desafio evangélico de falar a verdade sem ferir’, onde investiga o que chama de “veneno da língua”, ou seja, discursos que provocam indignação e humilhação. Nas páginas, ele destaca casos de xenofobia contra nordestinos e ataques a pessoas LGBTIQIAPN+, violência de gênero, racismo e intolerância religiosa como exemplos de falas que violam a dignidade de grupos vulneráveis. A obra convida os cristãos a cultivarem uma linguagem que reflita o amor, a justiça e a sabedoria: uma fala que cura e acolhe, mesmo em meio às diferenças.

Para mudar esse cenário, a proposta do especialista é adotar uma interpretação mais cuidadosa e aplicar a “presunção de humilhação” para uma comunicação mais ética. É necessário entender que certas falas ou atitudes podem ser humilhantes para quem está em posição vulnerável, mesmo que essa não tenha sido a intenção. Isso, segundo o autor, ajuda a promover mais respeito e proteção para ambas as partes. Ao apontar caminhos práticos para uma comunicação mais respeitosa, o pesquisador lembra que falar a verdade sem ferir não é apenas um desafio, mas um compromisso espiritual e social.

Livro ‘O veneno da língua: O desafio evangélico de falar a verdade sem ferir’. Foto: Divulgação/Editora Mundo Cristão

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