O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo (PSB-RJ), afirmou que o turismo sustentável é uma das prioridades da entidade. O ex-deputado carioca afirmou, em entrevista ao programa “A Voz do Brasil“, nesta segunda-feira (27), que o setor é uma fonte permanente de emprego e renda, desenvolvimento e combate a desigualdade
“O turismo é uma atividade econômica capaz de gerar desenvolvimento e conservar a natureza. Ou seja, é uma atividade econômica onde a cultura é um valor, onde a gastronomia é um valor e onde a natureza é um valor. É uma atividade muito compatível com os desafios da humanidade no século 21, porque preserva, conserva, gera emprego e gera desenvolvimento. Diferente de outras atividades econômicas que têm consequências negativas. Turismo é solução“, defendeu Freixo.
O Brasil é candidato a sediar a 30ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-30), que vai reunir as principais autoridades mundiais do setor ambiental, em 2025. O presidente da Embratur destaca que o evento pode trazer autoridades importantes para o país, fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, com um contato direto com a Amazônia, em Belém-PA.
“O preço do combustível subiu muito, a gente sabe que as empresas aéreas tiveram um grande problema durante a pandemia, mas está caro demais. Então, a gente tem conversado muito com todas as companhias aéreas, a gente quer atrair um número cada vez maior empresas, além de incentivar destinos importantes para abertura de novos voos“, tranquilizou Freixo sobre um dos principais desafios do setor. Para o ex-deputado, o turismo pode representar muito mais que o percentual atual de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, devido a riqueza de destinos nacionais.
Nos primeiros meses do ano, 1,5 milhão de estrangeiros ingressaram em solo brasileiro, com uma receita próxima de um bilhão de dólares, segundo dados da Embratur. “O mundo está olhando para o Brasil de uma outra maneira. Eles [governo anterior] promoveram aquilo que era de interesse privado, não de interesse público. A gente consertou isso, e recuperamos a marca Brasil: o Brasil não é com Z, o Brasil é com S“, enfatizou o presidente da entidade.
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