O empresário e engenheiro baiano Emílio Odebrecht acusou a Operação Lava-Jato de criar uma “fábrica de delações” para forjar provas, através de relatos em seu livro de memórias “Uma guerra contra o Brasil, como a Lava Jato agrediu a soberania nacional, enfraqueceu a indústria pesada brasileira e tentou destruir o grupo Odebrecht”.
De acordo com a publicação do engenheiro, a força tarefa incentivava blitz de madrugada nas celas dos executivos da construtora Odebrecht na Polícia Federal, em Curitiba, para humilhar os prisioneiros, forçar depoimentos e, assim, manter um fluxo de operações. O empresário assegura que o então juiz Sergio Moro promovia “tortura psicológica”, além de cometer erros jurídicos para garantir sentenças rápidas.
Como exemplo, Emílio cita o seu caso, quando foi alvo da operação. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e chegou a assinar um acordo de delação premiada, mas a ação foi anulada posteriormente por erros processuais e pela parcialidade de Moro. O caso foi prescrito.
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