Como noticiamos aqui, a revista Piauí trouxe este mês uma grande matéria descortinando uma história que revela uma série de débitos, prejuízos, empréstimos e assédios que envolvem Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa. Na matéria especial, um dos entrevistados é o empresário baiano Maurício Pessoa, que, com sua empresa, Maurício Pessoa Produções, por diversas vezes, contratou shows da cantora na Bahia.
Na reportagem de Thallys Braga, ele conta sobre o prejuízo em um projeto envolvendo a artista, sua empresária e a marca Natura. De acordo com Maurício, em 2013, ele conseguiu um patrocínio de R$ 700 mil do projeto Natura Musical, que contemplava a realização de 06 shows e gravação de 01 álbum ao vivo em que Gal interpretaria canções de Lupicínio Rodrigues. Wilma, porém, teria dito que só daria continuidade se recebesse de imediato 80% do valor, ou seja, R$ 560 mil. Ele aceitou e os primeiros shows aconteceram só em 2015, muito além do acordado.
“Wilma sempre dizia que a agenda da Gal estava apertada”, relembrou ele, na reportagem. E o problema maior veio na hora de gravar o disco, já que Wilma parou de responder às mensagens dele e, quando finalmente conseguiu, alegou que Gal não tinha mais tempo para continuar no projeto. A gravação foi marcada para 2017 mas, nada data combinada, ninguém apareceu. Com isso, a Natura não pagou os R$ 140 mil restantes e o empresário estima que ficou com um prejuízo de mais de R$ 1 milhão.