Paulo Atto. Foto: Waldson Alves.

Nesta quarta-feira (21), às 19h, será transmitido um encontro digital através do YouTube do Festival de Teatro da Caatinga, sobre teatro e censura. Nele, o professor e dramaturgo Luiz Marfuz e o autor do livro “Atto em 3 atos & Memórias da Censura”, o dramaturgo e diretor teatro Paulo Atto, conversam sobre o tema.

O evento faz parte das ações de lançamento da obra de Atto, que tem prefácio de Marfuz. O livro foi publicado pela Editora do Teatro Popular de Ilhéus e é formado pela trilogia de textos teatrais de Atto nos anos 1980: “A Confissão”, “As Máquinas ou A Tragédia em Desenvolvimento” e “Até Delirar / O Banquete”. Em seu interior, há, ainda, registro de encenações pela imprensa, memória fotográfica, textos de dramaturgia, depoimentos e outros documentos.

“Da década de 80 para cá, a obra artística de Paulo Atto vem se desenvolvendo numa escala ascendente, crescendo em complexidade estrutural e temática, ele sempre inventando voos. Na fornada da última década, vale destacar “A Conferência”(2013), escrita a partir do livro “As Cidades Invisíveis”, de Ítalo Calvino, e “Teatro La independência” (2018), ambas reconhecidas e indicadas ao Prêmio Braskem de Teatro de Melhor Texto. Justos reconhecimentos a quem vem na contracorrente da massificação, em busca de um teatro pleno de inquietações, que recusa o apelo fácil, e se impõe como marca de atitude e presença no mundo”, afirma Luiz Marfuz no prefácio.