Andriu Freitas. Foto: Oseias Barbosa.

Lançado em novembro do ano passado, no Youtube, o curta “Um Tanto Mais” já é sucesso em festivais. A produção, protagonizada por Andriu Freitas e Marcos Breda, ganhou seis prêmios no “South Film and Arts Academy Festival”. O filme, que tem direção de Matheus Petrovich, ganhou nas categorias “Melhor Curta de Drama”, “Melhor Roteiro” para Matheus Petrovich, “Melhor Ator Principal” para Andriu Freitas, “Melhor Ator Coadjuvante” para Marcos Breda, “Melhor Fotografia” para Vini Scalzilli e “Melhor Trilha Original” para Romero Oliveira e Calebe Alves. “É impossível o sentimento não ser gratidão e de afirmação que estou no caminho certo. Ler tantas mensagens de identificações e de críticas, é a maneira e o sentimento que eu enxergo da palavra sucesso. Vamos seguir explorando festivais, estamos avaliando alguns festivais brasileiros para fazer a inscrição”, ressalta Andriu, que revela ainda que há dois projetos em construção para o primeiro semestre de 2022. “Em um deles eu irei atuar e produzir, será algo que é voltado para um gênero de comédia, totalmente inédito pra mim. No outro vou participar mais na parte de produção. Vem muita coisa boa por aí”, disse. Na história do curta, Breda e Freitas vivem pai e filho, respectivamente, em uma trama que envolve um drama familiar. “É uma trama que envolve um drama familiar, acompanha a relação de um pai e um filho e sua tentativa de se reconectarem. À mesa de jantar, além das boas lembranças, eles retomam mágoas, cobranças e um tanto mais de coisas que precisavam ser ditas”, conta o ator. Ele também fala sobre a construção do personagem e de como chegou em um lugar muito pessoal de sua vida. “Foi, de certa maneira, um reencontro interno com meu saudoso pai. Uma experiência intensa e gratificante. Siro Breda ficaria orgulhoso desse filme, creio”, diz Breda. Por fim, ele destaca a força dos personagens e como é passada na história. “É um drama, mas sem vitimização de nenhuma das personagens, mostra a realidade de muitas famílias e principalmente que não existe um culpado, existem lados diferentes da história e que sempre é válido o diálogo”, finaliza Andriu.