20h, dia de semana, o telefone toca. Do outro lado da linha está Edza Brasil, farmacêutica e empresária, que comanda, com sorriso rotineiro, calma nas mãos e visão no pensamento, a Singular Pharma, empresa especializada em soluções wellness através de hormônios, suplementos e fitoterápicos, que se destaca na Bahia pela inovação, estrutura , e claro, atendimento ao consumidor. O horário da entrevista não foi por acaso, Edza teve um dia daqueles – agitado, cheio de compromissos, virtuais, claro, mas não recusou o convite para uma entrevista com o Anota Bahia, de quem é grande incentivadora.
A primeira pergunta foi sobre sua reação diante da deflagração da pandemia, e ela, direta e com astral lá em cima, diz: “Respirei fundo! É uma técnica que nos faz pensar melhor. Porque estamos falando de uma guerra que ninguém tinha passado por ela. Falei com amigos de outros países, anteriormente, e não acreditava que isso chegaria aqui. Chegou. Temos uma grande loja na Pituba, com cerca de 600 m², e concentramos toda nossa equipe lá. Na indústria, realocamos a produção para concentrar no alcóol em gel, no 70 e em sabão, e atendemos as demandas com embalagens maiores. Demos férias a alguns funcionários, infelizmente tivemos que demitir alguns, mas já estamos em processo de admissão, tendo em vista que o comércio será reativado, em Salvador”.
Edza é assim, solta o verbo, sem muitas restrições. Se existem por aí empresários qie buscam fantasiar as situações, ela não faz parte disso: “Tivemos queda de 20% no faturamento. Mas sei que tem empresário faturando 20% do que faturava. A nossa venda digital, que já exitsia, se consolidou. Criamos salas de treinamento de equipe, para que tenham noçõ de cuidados e prevenção. Deu certo. Nossa empresa não teve um caso sequer de Covid-19 entre seu corpo de colaboradores. Mas sim, nosso investimento no digital nos mostrou que não tinhamos necessidade de ter algumas unidades em Salvador, e por isso, fechamos quatro lojas na capital baiana”, analisa. O hábito do consumidor mudou? Perguntamos a Edza. Ela pensa e responde: “Mudou. Para nós, foi positivo. A procura por suplementos aumentou, assim como a de fitoterápicos. O público veio mais forte, tivemos boa resposta com os clientes, somos produtos essenciais, e sinceramente, acho que isso tende a melhorar ainda mais”.
Falamos sobre previsões e perspetivas de futuro, ela discorre: “Nossas deciões são tomadas semanalmente, a passos curtos. Estamos honrando compromissos com nossa equipe e aguardando o que os governos irão oferecer”. Ela conta tanbém que no começo da pandemia, não pensou duas vezes antes de oferecer ações sociais a sociedade: “Produzimos um lote de 6 mil unidades de produtos para doações, que se distribuiram entre 03 instuições baianas, dentre elas a OSID – Obras Sociais de Irmã Dulce. Além disso, como farmacêutica, conceido entrevistas e atendi a comunidade. Criamos as lives, com a ideia de distribuir o conhecimento de grandes profissionais. Tivemos uma adesão muito boa, convidamos profissionais alinhados com o propósito da nossa marca e isso vai ficar”, conclui.