Elísio, Ana e Zebrinha
Elísio, Ana e Zebrinha. Foto: Caio Lírio.

Uma história de fé, contada com humor, amor e música. É assim que o espetáculo “A Peleja da Santa Dulce dos Pobres” pretende levar ao público a história dos milagres de Irmã Dulce e homenageá-la, nos dias 14 e 15 de outubro, na Concha Acústica, em Salvador, às 19h. O projeto tem direção geral do baiano Elísio Lopes Junior, autor da novela ‘Amor Perfeito’ e coreografia de Zebrinha. Para realização do musical foram abertas inscrições on-line, em todo país, onde mais de 380 pessoas mandaram seus vídeos com interesse em fazer parte do elenco. Dos inscritos, 100 foram selecionados para as audições. Dulce é representada em cena como um personagem brincante, valorizando suas palavras de fé e força. A interpretação dessa personagem fica por conta da atriz, cantora e compositora baiana Ana Barroso. No elenco, de doze atores, há um encontro de gerações, atores bastante experientes do teatro baiano. Integram a apresentação: como Diogo Lopes Filho, Evelin Buchegger, Beto Mettig, junto com novos talentos da cena como Amós Heber, Andrezza Santos, Tariq, Walerie Gondim, Daniel Farias, Luisa Muricy, e os paulistas Fernanda Ventura e Ofalowo, também estão no elenco. Canonizada no ano de 2019 como a primeira santa nascida na Bahia, mais precisamente em Salvador, Irmã Dulce tornou-se exemplo por meio da sua dedicação e apoio aos indivíduos vulneráveis e do seu trabalho missionário. Mas apesar disso, poucas pessoas conhecem a história real dos milagres que foram reconhecidos pelo Vaticano e que a fizeram uma santa. E para narrar essa história, foi escolhida a linguagem popular, misturada ao cordel. No enredo, Santa Dulce se vê diante de um desafio contra o tempo, enfrentando diversas exigências e requisições impostas por um representante da burocracia e do ceticismo do mundo contemporâneo, que reluta em concedê-la o título de Santa. “Trouxemos elementos que transmitem a história dos milagres de Santa Dulce e essa conexão com o lugar de onde ela veio. O altar onde acontecerá a trama traz a representação de palafitas, que era onde ela fazia as suas primeiras pregações para as pessoas. Quando Irmã Dulce foi santificada a canção de Gil marcou esse momento, e trazemos isso como ponto importante de identificação”, disse Elísio. “O espetáculo dialoga com a plateia e traz questionamentos sobre a importância de ter fé, e não só na religião, mas no outro. A ideia foi apresentar elementos atuais do cotidiano que trazem esse questionamento através do lúdico, para que não só a avó se identificasse, mas o neto também conseguisse compreender o que a história quer transmitir e a importância de acreditar em si e nas pessoas”, finaliza Elísio.

A Peleja da Santa Dulce dos Pobres
A Peleja da Santa Dulce dos Pobres. Foto: Caio Lírio.

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