Luís Felipe Guimarães

Felipe Velozo – ator e apresentador fala sobre retorno à dramaturgia da Globo

    Felipe Veloso. Foto: Matheus Ross

    Ator, apresentador, repórter e músico, o multifacetado Felipe Velozo está de volta à dramaturgia da Rede Globo com uma participação na nova temporada da série “Tô de Graça”, escrita e protagonizada pelo ator e comediante Rodrigo Sant’Anna. A última vez que o artista baiano havia atuado em uma produção da emissora foi em “Mar do Sertão”, quando interpretou Tomás Carvalhal. Desta vez, ele dá vida a Gustavo, um enfermeiro que desperta os corações de três personagens da produção, que estreia sua 7ª temporada no dia 29 de abril, no Multishow.

    Cada vez mais presente na televisão brasileira, Felipe atualmente integra os programas Encontro com Patrícia Poeta, Mais Você e É de Casa, atuando como apresentador e participando de quadros. Pelo segundo ano consecutivo, o comunicador cobriu o Carnaval como repórter do Glô na Rua, levando o melhor da folia para o Brasil. Para além das telas, ele se prepara para estrear o espetáculo “Por que não nós?”, junto com Samuel de Assis e Amaury Lorenzo, na capital baiana. Em entrevista exclusiva ao Anota Bahia, Felipe Velozo falou sobre seu retorno à teledramaturgia e sobre sua frutífera carreira.

    Qual o sentimento de voltar a atuar em uma produção, após um período como apresentador e repórter, ainda mais ao lado de grandes atores como Rodrigo Sant’Anna, Silvinho Guindane e Evelyn Castro?
    Eu estou felicíssimo, eu adorei. Eu pedi a Deus assim para voltar a trabalhar no audiovisual. Desde o término da novela eu não tinha feito nada lá na Globo, então fiquei muito feliz quando o produtor de elenco, Rudson Martins, me mandou o convite. Fui super bem recebido pela galera, o Rodrigo é um cara que eu sou fã e o elenco só tem craque. O Andy, a Isabelle, Lindsay e no dia que eu gravei ainda tinha a Gracy participando. O André Matos, que eu sou muito fã, e tive a oportunidade de dizer o quanto admiro ele e o quanto o trabalho dele no cinema nacional me inspira. Fui muito bem recebido também no encontro com Silvinho Guindane. É um sentimento de muito alegria, pelo episódio de muita alegria, pelo episódio e pela série que é hilária, mas por poder estar atuando de novo na teledramaturgia.

    Como a bagagem conquistada por suas várias versões – ator, apresentador, músico, repórter – se complementam e podem te ajudar neste novo projeto?
    Uma vez eu ouvi de Carlinhos Brown que a gente não precisa ser uma coisa ou outra, a gente é uma coisa e outra. A gente não tira nada da bagagem, a gente vai adicionando as coisas e eu acredito fielmente nisso, somos plurais. Eu sou muito feliz de poder dar vazão a essa pluralidade, como apresentador diariamente nos programas que faço, como ator, seja no cinema, no teatro ou na televisão, e como músico também, tocando e cantando no meu projeto Velozoada. Acho que tudo isso se soma.

    Quem é o seu personagem, Gustavo, e como está sua expectativa para ver sua interpretação mais uma vez presente na casa dos brasileiros?
    Eu sou um enfermeiro, que ao longo do episódio e pega a galera de surpresa. Um enfermeiro bonitão, descrito como o ‘arrasa quarteirão’, e que desperta os corações do Maico, da Briti e do Vilson, o que é mais surpreendente ainda. Daí você tira o bolo que não vai ser esse episódio. Estou muito feliz. A TV aberta comunica, é o grande portal de entretenimento do nosso país. Fazer parte disso sempre é uma felicidade.

    Sua chegada ao Tô de Graça vem após mais um ano de sucesso na cobertura do Carnaval. Como foi a experiência de cobrir a folia neste ano e qual o sentimento de colher os frutos plantados?
    Esse é o segundo ano que eu cubro o Carnaval pela Globo e cada vez melhora. Fui muito feliz esse ano, a gente conseguiu levar a temperatura, o povo e a energia de Salvador para a casa dos brasileiros, e ser o representante, o porta-voz da minha cidade é uma bandeira que eu carrego com muito orgulho. Esse é o sentimento de ter essa carreira de mais de duas décadas de plantio, semeando, regando e agora colhendo. Eu estou muito feliz de cada vez mais poder explorar artisticamente todas as minhas potencialidades.

    Lázaro Ramos, Rita Batista, Luis Miranda, Edvana Carvalho e agora, conquistando cada vez mais espaço, Felipe Velozo. Como é ser mais um nome negro, baiano e nordestino em destaque na mídia nacional e qual a representatividade disso pra você?

    Eu acho que eu sou a continuação e espero que depois de mim venham muitos e muitos outros. Esses nomes todos que você citou são referências, são pessoas que nortearam, e antes deles vieram outros. Eu acho que é essa passagem de bastão. Hoje o meu principal propósito é inspirar quem vai vir depois. É por eles que eu faço, realizo e é por eles que eu crio também. Para cada menina, menino e jovem negro desse país que olha e fala: ‘Pô, se esse cara aí conseguiu, dá para mim também’. ‘Pô, se esse cara está no teatro, está no cinema, em uma revista’, quero que isso sirva de combustível para essas caminhadas que vão vir. É isso que me motiva, é isso que me faz acordar cada dia mais inspirado para continuar fazendo o que eu faço.

    Nos dias 17 e 18 de maio, o Teatro Jorge Amado vai receber o espetáculo “Por que não nós?”, uma dramaturgia com você, Samuel de Assis e Amaury Lorenzo. Como está a expectativa para a estreia e como é estar em um projeto como esse?

    Voltando ao teatro, na minha cidade, na minha casa, em um palco que eu tenho um carinho imenso, que é o Teatro Jorge Amado, onde eu já fiz alguns espetáculos na minha carreira. E muito ansioso para essa estreia. Vai ser na semana do meu aniversário, então vai ser um presentão. Meu aniversário é 15 de maio, então estrear um espetáculo em Salvador, nos dias 17 e 18, a expectativa está melhor e maior possível.

    Felipe Veloso. Foto: Matheus Ross

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