Fernanda Galante. Foto: Reprodução.

A infertilidade atinge em torno de 15% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em números, são entre 50 a 80 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, estima-se que 8 milhões sofram com o problema. Ou seja, um a cada cinco casais tem dificuldade para engravidar e precisa de ajuda especializada. A idade materna avançada diminui as chances de uma mulher engravidar. Mas esse não é o único fator.

De acordo com a nutricionista Fernanda Galante, alterações corporais, como excesso de peso ou peso muito baixo, uso de bebida alcoólica, cafeína em excesso, o alto consumo de alimentos processados, as infecções, a radiação, as toxinas ambientais, o tabagismo e, até mesmo, o estresse aumentam a presença de radicais livres, gerando um estresse oxidativo e levando a baixas taxas de sucesso de gravidez. A reeducação alimentar, a melhora no estilo de vida como um todo e a desintoxicação são algumas das mudanças que os casais podem fazer para auxiliar na fertilidade.

“Metais tóxicos, bisfenol, PCBs e outros materiais presentes em alimentos e produtos que consumimos diariamente atuam como disruptores endócrinos e competem com a absorção de importantes nutrientes, podendo impactar de forma negativa  na fertilidade de homens e mulheres”, explica a profissional. Consumir alimentos antioxidantes como frutas cítricas e vermelhas, azeite de oliva, alguns chás, linhaça, cúrcuma, dentre outros, auxiliam no combate a infertilidade, a síndrome do ovário policístico e até no controle da endometriose. “A nutrição pode auxiliar, com uma dieta equilibrada, e a suplementação de nutrientes podem aumentar as taxas de sucesso de gestação para os casais”, finaliza Fernanda Galante.