Em meio a pandemia, no clima de reclusão e quarentena, Mônica Gallas percebeu que a rede social poderia lhe render um novo momento de vida, servindo como janela e vitrine para discorrer sobre assuntos ligados aos relacionamentos. Casada e mãe de dois filhos, ela teve na família o incentivo para a quebra de paradigmas e claro, para falar com um público diverso com o perfil Mônica por Mônica (@monicapormonica). Nessa entrevista ao Anota Bahia, ela conta como tudo começou e sobre os desafios de produzir conteúdo de forma rotineira.

“No início da pandemia, nós todos estávamos muito apreensivos, tensos, totalmente isolados e precisando ouvir uma palavra. Eu então me coloquei à disposição dos meus amigos e sempre com uma palavra de conforto, ouvia as mais diversas angústias e resolvi que falar sobre ‘gente’, era uma forma que tinha de contribuir com o dia a dia das famílias. Não sou psicóloga, mas gosto de conversar”, relembrou. “Minha família graças a Deus é muito unida e vamos sempre juntos em todas as missões. Concordaram que essa ajuda seria boa também para mim, que buscava algo para fazer e aliviar as minhas tensões! Fiz com a Fala Bela Comunicação um curso de media training e me joguei de coração. A família veio comigo e me ajuda bastante com ideias e principalmente com a parte tecnológica”, frisa. Sobre o público que atinge, ela discorre: “Viso atingir um público que esteja aberto ao entendimento, melhoramento e reflexão sobre seus relacionamentos. Sejam eles familiares, amorosos ou profissionais. Não houve mudança nesse perfil, apenas a grata surpresa da troca. Sinto que as pessoas gostam dos temas, gostam de falar (ainda que no privado) sobre suas questões e me ajudam muito a refletir e trazer novos temas. Uns ajudando aos outros”, conta.

Perguntamos por que ela escolheu falar sobre relacionamentos e se isso não lhe parecia ser um assunto comum: “Sim, exatamente por isso. Falamos de forma simples. Todos nós temos uma vida cotidiana, problemas que muitas vezes nem sabemos que os outros passam igual ou mais complexos. Nas minhas abordagens gosto de mostrar, com a minha experiência de vida, um novo olhar sobre um assunto comum que traz angústias ou descobertas”. Sobre engajamento ela cita o que vira destaque: “Relacionamentos amorosos são o carro chefe! Acredito que essa pandemia fez com que ficássemos intensamente juntos e houve, para uns, um grande desgaste. As fugas não eram mais possíveis e o cotidiano trouxe decepções e intensidades. Tento desenvolver empatia nas pessoas. Esse é o sentimento do momento! Pessoas muito decepcionadas ou muito gratas pela convivência positiva, trocando suas experiências”, finaliza.