Otto Alencar. Foto: Reprodução

Em entrevista ao Anota Bahia, o Senador Otto Alencar compartilhou a sua rotina em meio as medidas de isolamento e novos modos de trabalho, em decorrência da pandemia: “O cotidiano tem sido de muita leitura, avaliando as matérias para votação no Senado e aprovando suas aplicações – como foi o caso do Orçamento da Vida, que permite compras de equipamentos para o combate à Covid-19. O que mudou foi o encontro cara a cara com todos – o que faz falta, pois a discussão e o debate a partir das relações pessoais participa de um lugar especial da minha rotina. Além dos familiares – sinto muita falta dos meus filhos, netos e amigos.”.

Otto Alencar, que é médico de formação, avaliou que o retorno às atividades presenciais em Brasília devem acontecer assim que for possível, e avaliou o papel do Senado Federal durante as crises recentes que tem se desdobrado na política nacional: “Para o futuro, o ideal é a discussão presencial no Parlamento. Não acredito que as sessões virtuais vão se prolongar indefinidamente. Este momento é difícil e temos que superar com entendimento e moderação, até porque o chefe do Executivo tem tensionado as relações com a Câmara dos Deputados, com o Senado e com o Supremo Tribunal Federal – e o Senado Federal volta a atuar como Poder Moderador”.

O Senador, eleito pelo PSD-BA, avaliou que a Covid-19 provoca um imperativo da união de esforçou para vencer a pandemia: “Nosso adversário, hoje,é bem conhecido: o coronavírus e seu efeitos na economia e na saúde”. Otto Alencar também insistiu nas consequência e nos aprendizados que o coronavírus tem espalhado pelo mundo: “Essa pandemia está ensinando ao mundo, e ao Brasil, que ele não pode ficar aplicando única e exclusivamente seu esforços entre a indústria bélica e a Bolsa de Valores; é preciso investir muito mais nas tecnologias da ciência e da saúde. Já devíamos ter uma vacina polivalente contra o coronavírus, a essa altura. Eu sou médico, e creio que a ciência e a medicina vão encontrar uma solução; mas o investimento na área da prevenção de doenças infectocontagiosas precisa assumir um protagonismo definitivo”.