Paulinho Souza é precursor na Bahia de um serviço premium de aula de Tênis personalizada, customizada e VIP. Fundador da PS Tênis Executivo, ele tem inúmeros alunos que compreendem diariamente sobre a importância da disciplina e da estratégia, no esporte e na vida. E isso não aconteceu por acaso, afinal, ele tem intimidade com o Tênis desde os 05 anos de idade. Ganhou torneios,  viajou bastante e, encontrou no seu trato individual com cada pessoa a grande oportunidade de um negócio, sem deixar sua maior vocação e paixão de lado. “Costumam me perguntar: será que eu ainda posso evoluir meu jogo? E sempre ouvem o meu: com certeza!”, diz ele que está diariamente na sua academia, localizada no Hotel Intercity, na Avenida Tancredo Neves. “Vejo profissionais de sucesso – como médicos e empresários – que ao ganhar um torneio interno, desabam no choro com tamanha emoção. Cada um sabe o que passa para conseguir seu objetivo”, conta ele, que também se torna amigo dos alunos. Nessa entrevista, ele fala sobre sua trajetória e seu negócio, e também faz um panorama do esporte no país.

“Comecei a jogar Tênis aos 05 anos de idade. Como minha família era composta por tenistas, consegui evoluir rápido. Aos 08 anos me destacava em competições, aos 10 anos fui campeão baiano e brasileiro. Ganhei torneios mas com o decorrer do tempo fui caindo posições no ranking nacional, até que decidi parar de jogar aos 16 anos. Não conseguia lidar muito bem com as derrotas. Voltei a jogar com 19 anos e fui até os 24. Joguei profissionalmente, viajei bastante, mas não era rentável”, relembra. “Decidi abandonar a carreira e voltar para a faculdade. Já era graduado em Engenharia Civil, fui cursar Educação Física e me formei. Decidi me aventurar no Pôquer, passei 05 anos me sustentando financeiramente através do jogo. Tive muito mais sucesso nas mesas do que no Tênis. Ganhei dinheiro e viajei o mundo, mas sentia que estava vivendo uma vida sem propósito. Até que em em 2015 surgiu a vontade e a oportunidade de voltar para o Tênis. Comecei a dar aulas particulares e o número de alunos começou a aumentar. Cobrava um preço acima do valor de mercado e sempre recebia indicações. Percebi então que a Bahia carecia de um serviço mais refinado no trato com o aluno e com o público”, conta. “Minha primeira experiência dando aula foi na Itália. 10 anos depois voltei a trabalhar com isso em Salvador e criei um novo conceito. Surgiu o PS Tênis Executivo, um serviço personalizado e customizado para cada cliente. Comecei então a ser um professor VIP. Uso minha cultura e experiência no esporte para conversar de igual pra igual com meus alunos. Ensino de uma maneira mais racional e inteligente. Desenvolvi uma metodologia em que ofereço um entendimento do jogo, então, o aluno passa a ter um feedback intrínseco e evolui rapidamente. Não é apenas uma aula , é uma experiência, onde se desenvolve a partida com uma série de conhecimentos lógicos. O aprendiz fica pronto pra dar aula em qualquer lugar”, afirma.

Seu empreendimento está sediado em um hotel e ele aposta muito no local: “O Intercity Salvador me recebeu de braços abertos. Aqui, foi criada uma estrutura bacana e o empreendimento comprou a ideia de reformar o que era apenas uma quadra, para então, transformarmos em uma academia com caráter de exclusividade”, diz. “O Tênis mudou a minha vida e a de vários alunos, que inclusive não vão ser profissionais, mas que se dedicam bastante ao esporte. O Tênis é o esporte mais difícil do mundo. Você está sempre só nas tomadas de decisões e tem que achar uma saída para cada situação”, fala sobre os feedbacks além do esporte. Sobre o cenário do Tênis no país, ele discorre: “Pode parecer antipatriota, mas aquele topo com o Gustavo Kuerten, no Brasil, foi um em um milhão. Acho difícil que aconteça em um futuro próximo, pois não estamos preparados para isso. Vejo pouquíssimas instituições de qualidade e a grande maioria ensina um tênis cartesiano, que não dá resultado”, enfatiza.