Escola Gurilândia. Foto: Divulgação.

Desde 2014 a Escola Gurilândia, em Salvador, tem realizado novas metodologias para capacitar os alunos em todas as fases da vida. Para isso, superando o contexto tradicional acadêmico que costuma anular as potencialidades do sujeito. As Soft Skills, ou habilidades interpessoais, são atributos que influenciam a forma como as pessoas lidam com as outras, resolvem problemas e interagem responsavelmente com as situações. Dessa forma, essa abordagem é cada vez mais importante diante da pluralidade e momento de construção social do indivíduo, no ambiente escolar. Com isso, a escola do Grupo Inspired, trabalha novas percepções no dia a dia do aprendiz para que ele se sinta responsável pela própria formação. Ou seja, um sujeito global, que questiona, pensa e preza pelo bem-estar de todos.

A Gurilândia traz oficinas práticas para ouvir o que cada um pensa, especializações de professores em áreas da psicologia e aulas em diversos espaços da escola. Para assim, enfatizar intervenções antecipadas e uma educação integral, destacando a escassez de alunos em recuperação. Denise Rocha, diretora da instituição, fala que a sala de aula não está mais em quatro paredes. “Acreditamos que a educação vai além dos livros didáticos e do engessamento dos alunos sentados, olhando para o professor, aqui utilizamos parques, bibliotecas, auditório, quadras e casa da árvore como sala, todos os espaços são entendidos como mediadores do saber. O professor também recebe toda a formação necessária através de um núcleo de psicologia, instruções e abordagens contínuas”, explica. Além disso, a gestora ressalta que o ambiente é crucial para o desenvolvimento da criança. Ter essa dinâmica diariamente possibilita atividades lúdicas estruturadas que despertam atenção de cada um, principalmente para pessoas com necessidades específicas.

“Preparamos cidadãos para o futuro, equipando-os não apenas com conhecimento acadêmico, mas também com habilidades sociais e emocionais essenciais para prosperar em qualquer ambiente, por isso a nota final da unidade não é o mais importante”, declara Denise. “A avaliação não pode ser entendida como um exame. É uma das formas de analisar, é um retorno, percebendo o que aprendeu e possa revisitar”, completa. Por fim, ao desafiar essas práticas ultrapassadas, a instituição efetiva um modelo educacional mais dinâmico, inclusivo e alinhado com as demandas do século XXI. A educação do futuro está sendo construída sobre os alicerces da flexibilidade, participação ativa e uma abordagem mais abrangente do aprendizado.

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