O escritor chileno Luis Sepúlveda, forçado ao exílio em 1977, durante a ditadura de Augusto Pinochet, morreu na Espanha aos 70 anos, depois de passar um mês e meio hospitalizado por causa do coronavírus. Ele foi um dos primeiros casos confirmados da covid-19 no país e lutava há um mês e meio contra a doença.
Autor de mais de 20 romances, livros de viagem, guias e ensaios, a obra mais conhecida de Sepúlveda é “Um velho que lia romances de amor”, publicada no Brasil pela editora Ática.
Durante sua longa carreira como escritor, recebeu cerca de 20 prêmios, entre eles o Pégaso de Ouro, em Florença, e o Prêmio da Crítica, no Chile. Era, além disso, Cavaleiro das Artes e Letras da República Francesa e doutor honoris causa pela Universidade de Urbino, na Itália.