Mãe de duas meninas, Marina e Malu, primeira dama da Bahia, presidente das Voluntárias Sociais, Aline Peixoto tinha tudo para ter formado uma imagem de frágil ou delicada. Mas é justamente sendo o inverso disso, que ela acaba atraindo atenções, gerando curiosidades e fascinando pela sua personalidade discreta e distante da mídia. O poder é passageiro, ela sabe disso, mas já que ele pode ser usado para a filantropia, foi esse caminho escolhido por Aline. O que não a fez abrir mão, em momento algum, das suas responsabilidades maternas.
Vivendo no Palácio de Ondina, residência oficial do poder executivo no estado, ela não se intimida para que suas meninas tenham uma vida baseada nas normalidades, nos gestos de amor e das coisas manuais. Diz-se que basta dar meia volta pelo imóvel para encontrá-la, por exemplo, ao lado das pequenas, aprendendo técnicas de artesanato, bordado, costura e pinturas, brincando entre as paisagens naturais, reafirmando o elo da existência humana com a natureza.
Aline diz que dar a vida a fez também renascer. E seu grande objetivo é ser uma pessoa melhor, dando o valor que existe na pureza infantil, com liberdade, carinho e leveza. Pouco afeita a entrevistas, momentos de destaque, ela busca reverter seu tempo para manter a família unida e forte, e claro, firme no propósito de levar o marido Rui Costa ao caminho da determinação e da emoção. Ah, se parece diferente, não se iludam, ela é durona, exigente, firme, atenta e forte, justamente para que o futuro das suas filhas seja da forma que ela sonhou, com propósito, educação e proteção.