Diogo Guanabara. Foto: Duane Carvalho.
Diogo Guanabara. Foto: Duane Carvalho.

O mundo é cada vez mais digital, e na rede tudo deixa rastro. Esta sexta-feira, 28 de janeiro, fica marcada pelo Dia Internacional de Proteção de Dados, um assunto que se sobressai na sociedade contemporânea. A data foi instituída em 2006, como forma de incentivar empresas a serem mais responsáveis no uso dos dados de seus usuários.

O professor e coordenador do curso de pós-graduação em Direito Digital da Faculdade Baiana, Diogo Guanabara, comentou sobre os problemas ainda enfrentados. “Nesse último ano, muitas empresas desenvolveram seus negócios sob o medo de que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) pudesse acabar com eles. Isso não é bom para ninguém”, enfatizou.

Guanabara ressaltou que esta nova lei carece ainda de adaptações. “Pequenas e médias empresas não podem ter os mesmos níveis de obrigações que grandes empresas, cujo modelo de negócio se baseia essencialmente no uso de dados pessoais (como Google, Facebook, etc)”, pontuou.

Além disso, para o especialista, a legislação ainda requer maior detalhamento no que diz respeito a cada tipo de atividade econômica.