De acordo com uma pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no Brasil, sete em cada dez jovens de até 15 anos não sabem diferenciar um fato de uma opinião. Portanto, especialistas apostam na educação midiática como forma de combater e reconhecer uma informação duvidosa ou mal intencionada, a exemplo de fake news e discursos de ódio.
A educação midiática é um conjunto de habilidades para que o indivíduo analise de forma crítica o ambiente midiático e informacional em todos os seus formatos. Para Patricia Blanco, presidente do Instituto Palavra Aberta, esse tipo de formação é importante para todos os cidadãos.
“Na medida que o cidadão, o jovem, passa a saber reconhecer a informação, saber o propósito daquela informação que chega até ele, saber reconhecer a fonte, o por quê aquela informação chegou até ele, saber fazer uma busca, saber verificar de onde veio aquela informação, adquirindo as competências para saber produzir conteúdo, ele vai participar melhor da sociedade”, avalia Patricia.
A instituição é responsável por um programa de capacitação de professores e engajamento da sociedade no processo de educação midiática. Patricia Blanco ainda defende que a educação midiática precisa ser implementada como uma política pública de educação.
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