Ana Carbatti em “Ninguém sabe meu nome”. Foto: Lidia Ueta

Entre os dias 15 e 23 de novembro, a atriz Ana Carbatti – indicada ao Prêmio Shell e ao APTR – vai trazer seis sessões do espetáculo “Ninguém sabe meu nome” para a CAIXA Cultural Salvador. O monólogo reflete sobre os códigos racistas tácitos da sociedade, seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo. No palco, Ana representa Iara, uma mãe preta de meia idade que se pergunta como deve educar seu filho para enfrentar uma sociedade que não o reconhece como igual.

Com direção de Inez Viana e Isabel Cavalcanti, a obra traz uma reflexão sobre como a sociedade ainda precisa compreender sua responsabilidade e agir para reparar sua dívida histórica com a população preta, sem deixar de lado o humor e a empatia. A dramaturgia é de Mônica Santana.

“Da reflexão ao entretenimento, provocando engajamento e empatia, distinguimos o problema do preto e o problema do branco. Iara só quer ter a certeza de que seu filho vai chegar à idade adulta e se tornar um cidadão comum e respeitado. A sua angústia sintetiza a de milhões de mães no Brasil e no mundo”, conta Ana Carbatti.

Ana Carbatti em “Ninguém sabe meu nome”. Foto: Lidia Ueta

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