O Rio Vermelho está sitiado. Não só pela falta de segurança, mas também pela ação de alguns donos de restaurantes e chefs de cozinha que se acham donos do bairro. Uma dessas, por exemplo, em plena pandemia, na Festa de Iemanjá, quando houve restrições com música em bares e restaurantes que tinham limites com o bairro, pegava seu telefone para infernizar o órgãos de fiscalização, com contatos pessoais e duvidosos, para denunciar àqueles que podiam fazer o que seu empreendimento não podia.
Ela achava o decreto injusto. Atualmente, ela virou uma espécie de fiscal de obra do bairro. Como vai abrir um barzinho novo, acredita que nada pode prosperar ao redor, e aí joga seu olhar sobre cada caminhão que chegue no quadrilátero. Se tornou fiscal do bairro, mas esquece que as inimizades criadas, caladas, vivem a lhe observar.
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