RELEITURA DA OBRA ‘OPERÁRIOS’, DE TARSILA DO AMARAL. FOTO: REPRODUÇÃO

Um estudo recente da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, oferece novas evidências de que as máscaras podem ser cruciais para evitar uma nova onda de infecções – países que esboçam sair da quarentena, como China, Índia e Estados Unidos estão tendo que reativar as medidas restritivas devido ao aumento de infecções.

A pesquisa afirma que os lockdowns sozinhos não serão suficientes para impedir futuras ondas de contágio, a não ser que isso seja combinado com o uso massivo de máscaras para retardar a propagação da doença.

Mesmo máscaras de pano caseiras, que têm eficácia limitada, podem reduzir a taxa de transmissão se usadas por um número de pessoas suficiente.

“Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais pelo público”, disse Richard Stutt, pesquisador de epidemiologia da Universidade de Cambridge e coautor do estudo, em um comunicado.

“Se o uso generalizado de máscaras pelo público for combinado com distanciamento físico e algum confinamento, poderá oferecer uma maneira aceitável de lidar com a pandemia e retomar a atividade econômica muito antes de haver uma vacina.”