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Apesar da segunda maior fonte de renda para mulheres, a TV aberta tem a menor participação feminina. Foto: Unsplash.

Em 2021, as mulheres receberam somente 9% do total distribuído em direitos autorais. É o que revela a quinta edição do estudo “Por Elas Que Fazem a Música”, realizado pela União Brasileira de Compositores (UBC) e divulgado nesta terça-feira (08), na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

Segundo a pesquisa, os tradicionais meios de rádio e TV aberta seguem sendo as maiores fontes de distribuição de direitos autorais para as mulheres, representando 25% e 20%, respectivamente. Já as plataformas digitais representam apenas 10% desse montante. Entretanto, comparada aos homens, a TV aberta, por exemplo, tem a menor participação feminina (5% para mulheres contra 95% para os homens).

O relatório mostra, ainda, que houve um aumento do número de obras registradas com participação de mulheres. Em relação ao ano anterior, a participação feminina na quantidade de obras e fonogramas cadastrados cresceu em 4 categorias: 13% a mais no número de autoras e versionistas, 10% como intérpretes, 9% de músicos executantes e 22% de produtoras fonográficas. A pesquisa está disponível no site da UBC.

Por Elas Que Fazem a Música. Foto: Divulgação.
Por Elas Que Fazem a Música. Foto: Divulgação.
Por Elas Que Fazem a Música. Foto: Divulgação.