De acordo com pesquisas recentes, o etarismo, que designa discriminação em relação à idade de um indivíduo ou grupos etários, afeta não apenas a situação financeira, mas também a saúde mental de profissionais. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a cada duas pessoas no mundo, uma já sofreu algum tipo de preconceito devido à idade.
Pesquisas dirigidas pela OMS apontam que 16,8% dos brasileiros acima de 50 anos já foram vítimas de discriminação relacionada à idade avançada, no entanto, um levantamento sugere que as mulheres são as mais afetadas por esse tipo de preconceito.
Segundo o livro “A Invenção de uma Bela Velhice” (2021), da pesquisadora e antropóloga Mirian Goldenberg, um percentual de 96% das entrevistadas disseram que deixariam de usar algo porque envelheceram. A resposta foi diferente entre os homens, somente 9% deles mudariam os hábitos devido à idade.
“Essa mesma parcela é excluída do mercado quando perde o emprego e consequentemente novas oportunidades de trabalho não chegam a elas, o que contribui significativamente para baixa autoestima”, ressalta Daniela Matos, coordenadora da Ammo Enfermagem, localizada em Salvador.
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