Goethe-Institut. Foto: Florian Boccia

Entre os dias 25 e 26 de novembro, a capital baiana vai receber o Simpósio Internacional “Repensando Cidade”, no Teatro do Goethe-Institut Salvador. O encontro vai contar com o tema “Espaço Urbano” e a questão central “A quem pertence a cidade?”, propondo uma análise das dinâmicas urbanas, do direito ao espaço público e da construção de cidades mais inclusivas e sustentáveis.

O evento ainda marca o encerramento do Programa Internacional de Residência Artística Vila Sul, que trouxe 11 residentes de países como África do Sul, Alemanha, Cabo Verde, Canadá e Nigéria, que desenvolveram projetos em diálogo com a realidade urbana de Salvador. Portanto, o Simpósio será uma oportunidade para eles compartilharem suas reflexões e processos.

Sob o tema “Planejamento Urbano Feminista – Desenvolvimento na Alemanha e no Brasil”, a palestra de abertura será conduzida pelas doutoras Nina Schuster, da Universidade de Hamburgo, e Gabriela Leandro Ferreira, da UFBA, abordando questões de gênero e a necessidade de repensar o planejamento urbano sob uma perspectiva inclusiva.

Com a palestra “Conexões Atlânticas – Bahia para Lagos: História & Herança”, a consultora e pesquisadora nigeriana, Aduke Gomez, vai discutir a relação histórica entre Brasil e Nigéria e o papel dos afro-brasileiros na construção cultural e social de Lagos. Já o cineasta nigeriano, Deji Akinpelu, vai apresentar “Lagos na Bahia: Tempo Passado, Tensão Presente”. A programação também conta com performances artísticas, como a de Nour Symon, escritor canadense-egípcio, e Jumoke, artista alemã-nigeriana.

“Estamos encerrando este ano de residência, pela primeira vez, com um simpósio que contará com a presença de especialistas da Alemanha, Brasil e Nigéria, além dos atuais participantes da residência. Com o tema do desenvolvimento urbano, também atingimos um ponto nevrálgico aqui em Salvador-Bahia, pois a questão de como a população poderá viver em suas cidades no futuro é uma prioridade no contexto da igualdade social, da participação cultural e das mudanças climáticas”, conta Friederike Möschel, diretora do Goethe-Institut Salvador-Bahia.

Friederike Möschel. Foto: Olga Leiria/Ag. A TARDE

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