Gabriel Almeida e Ana Terra compartilham a guarda da filha. Foto: Reprodução.

Sabe-se bem que quando um casal se separa o vínculo pode até acabar para sempre, mas quando há filhos que são frutos do relacionamento, a história se torna bem diferente. Além de haver uma série de responsabilidades que têm que ser divididas, o compartilhamento da guarda preza um cuidado e um zelo de ambas as partes, visando, inclusive, uma convivência equilibrada.

Na Bahia, por exemplo, alguns casos chamam atenção nas redes sociais. A influencer Julia Sampaio, por exemplo, divide a guarda das duas filhas com seu ex-marido, Zão Sampaio. Além de ser um exemplo de profissional e um case de sucesso na internet, ela não abre mão de ser uma mãe referencial, vivenciando todas as etapas das crianças e respeitando a imagem paterna na relação, dividindo a rotina de forma madura e respeitosa.

Outro caso que chamou atenção recentemente foi o da filha do médico Gabriel Almeida com a influencer Ana Terra. A criança teve duas festas de aniversário – uma exclusiva com a mãe e outra com o pai. Após o acontecimento e questionamentos dos seguidores, ambos expuseram suas versões. Gabriel disse que não consegue manter uma relação saudável com a ex-esposa perante a filha, e diz que ela tem comportamentos incabíveis. A fala foi negada publicamente por Ana, que alega que a atual mulher do médico foi imposta na relação com a filha de forma rápida e instantânea.

De acordo com Catarina Andrade, Orientadora Educacional do Ensino Fundamental Anos Iniciais da Escola Pan Americana da Bahia (PASB), na educação é possível que haja algumas diferenças por conta da guarda compartilhada, “porém, é comum vermos famílias em que o casal parental é casado, vivem na mesma casa, e têm perspectivas diferentes quanto à forma de educar”, disse. “Os papéis de pai e mãe vêm passando por transformações. Tradicionalmente, a figura materna era pensada como aquela ligada aos cuidados, enquanto a figura paterna era identificada como responsável pelos proventos do lar. Atualmente, cada vez mais pais se envolvem com os cuidados dos filhos.

Sobre o efeitos psicológicos para as crianças que acabam tendo duas casas, Catarina comenta que há uma mudança grande de rotina e organização, tanto espacial quanto emocional. “Então é muito comum que algumas crianças sintam bastante essa mudança. Quando sabemos que uma família está passando por esse processo de reconstrução da organização familiar, dobramos a atenção e entendemos que mudanças de comportamento são esperadas, bem como maior sensibilidade e irritabilidade. Algumas crianças podem ficar mais agitadas, outras mais introspectivas”, finalizou.

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