Penalizados com a impossibilidade do funcionamento dos shoppings em Salvador, lojistas lançaram um manifesto com uma série de solicitações ao poder público, que visam ajudar o segmento. O documento, ao qual o Anota Bahia teve acesso, diz que o impacto imediato do lockdown na cidade é de 15 mil desempregados e que esse cenário provocou o maior endividamento das empresas dos últimos tempos.
No manifesto, eles pedem a reabertura do comércio, seguindo o plano de retomada econômica, fomento de linhas de créditos para o setor do varejo, postergação do ICMS de fevereiro por 60 dias, campanhas de incentivo fiscal, ampliação do Programa de Parcelamento Incentivado da Prefeitura de Salvador e isenção de tarifas e tributos fiscais durante o lockdown (ISS, IPTU e TFF).
O documento também alega que encerrar as atividades de toda a cadeia varejista de forma abrupta, sendo que o contágio por Covid-19 ocorre em todos os locais, é desmerecer os cuidados sanitários que cada empresa séria fez. Afirma também que não divulgar um planejamento consistente de paralisação, torna extremamente injusta a forma como o lockdown é proposto.