De acordo com dados do sistema de acompanhamento de comércio exterior do Ministério da Agricultura e Pecuária (Agrostat/Mapa), os produtores baianos exportaram 170 mil toneladas de frutas. Com isso, o processo gerou um fluxo financeiro de 1,05 bilhão, até o mês de novembro. Ao se comparar com o período do ano passado, houve um aumento de 37% no montante movimentado, até o momento. Além de uma alta de 19% no volume embarcado ao exterior. Segundo Wallison Tum, titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, os principais destinos das frutas baianas seguem sendo Europa e Estados Unidos.
“Estamos suprindo mercados que antes compravam do Peru e Equador, por exemplo. Mas como esses produtores estão sofrendo com o calor excessivo, a produção não tem tido a qualidade exigida, abrindo as portas para o Brasil. E, aqui na Bahia, temos frutas de qualidade, que cumprem rigorosas exigências fitossanitárias e podem acessar diversos mercados, como tem acontecido”, declara. O destaque é a manga, que teve uma alta de 46% em valor e 22% em volume. Por outro lado, a uva também ficou em evidência, anotando 45% de aumento em valor e 31% em volume. Além disso, abacaxi, damasco, figo, goiaba, mamão, melancia, limões e limas, foram frutas com aumento.
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