Segundos dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), as exportações baianas tem apresentado queda. Apesar do aumento de 31,3% nos preços médios dos produtos exportados em maio, em comparação ao mesmo período do ano passado, as exportações baianas registraram uma retração de 16,8%, no comparativo interanual, somando US$ 772,9 milhões. A queda do volume embarcado em 36,5%, pelo quarto mês consecutivo, aparece como um fator determinante para a queda.
Até o quinto mês do ano, as exportações estaduais registraram vendas de US$ 4,27 bilhões, em estabilidade frente ao mesmo período de 2023, com pequena redução de 0,1%. A agropecuária apresentou uma redução de 20,4% em maio, puxada pela soja e derivados. No entanto, mesmo com a esperada redução da atual safra, a soja continuou liderando a exportação com um valor total de US$ 900,6 milhões de janeiro a maio, mas com perda de participação na pauta exportadora e redução de 6,8% nas receitas do ano no comparativo interanual.
Por outro lado, o algodão cresceu 306%, com 8,2% de participação no total. Já o setor de papel e celulose, que acusou crescimento de 96,1% nas vendas do mês, a indústria de transformação teve redução de 20,4% em maio (US$ 277,8 milhões), principalmente puxado pelo refino (-77%). Além disso, as exportações baianas para China, principal destino das vendas estaduais, caíram 11,8% em maio, assim como as totais para a Ásia, que caíram em 29,1%, e para a América do Sul, com recuo de 43,6%.
Vale lembrar que as informações foram analisadas pela SEI, autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
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