“Entre o Aiyê e o Orun”. Foto: Mario Cravo Neto

Até o dia 04 de maio, os visitantes da CAIXA Cultural São Paulo vão poder conferir a exposição “Entre o Aiyê e o Orun”, que reúne obras de 14 artistas com a temática centrada na criação do mundo das religiões afro-brasileiras. A iniciativa busca reconhecer e valorizar as matrizes culturais, trazendo a produção artística afro-brasileira influenciada pela cosmologia africana. As obras abranges técnicas como pintura, desenho, escultura, fotografia e instalação.

A mostra contempla artistas como Agnaldo dos Santos (1926-1962), Carybé (1911-1997), Emanoel Araújo (1940-2022), Jayme Figura (1959-2023), Mario Cravo Jr. (1923-2018), Mario Cravo Neto (1947-2009), Mestre Didi (1917-2013), Pierre Verger (1902-1996), Rubem Valentim (1922-1991), Ayrson Heráclito, Caetano Dias, J. Cunha, José Adário e Nadia Taquary. “Três grandes artistas seminais do ponto de vista da arte afro-brasileira [Mestre Didi, Valentim e Araújo], que são de suma importância tanto para contextualização quanto para o entendimento do que seria uma arte afro-brasileira”, explica a curadora da exposição, Thais Darzé.

Thais, que também é curadora da Paulo Darzé Galeria e da Galeria do Mercado Modelo, ambas em Salvador, conta que a seleção de obras é feita a partir de artistas que têm suas poéticas e suas obras relacionadas a esses mitos, ou itãs. “É uma exposição que atinge outras camadas de questionamentos e de tensões, como pensar as violências coloniais, intolerância religiosa. Também é necessário refletir sobre racismo ao visitar a exposição”, completa.

“Entre o Aiyê e o Orun”. Foto: Ayrson Heráclito

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